No Dia 8 de março de 1857 asoperárias de uma fábrica em Nova Iorque fizeram uma greve reivindicando melhores condições de trabalho e a equiparação dos seus salários com os recebidos pelos homens. O manifesto foi reprimido com violência, as mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Morreram queimadas cerca de 130 tecelãs.
Somente em 1910 ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o “Dia Internacional da Mulher”, em homenagem aquelas que morreram na fábrica em 1857, porém apenas em 1975 a data foi oficializada pela ONU.
A história demonstra o quanto a mulher vem buscando ocupar seu espaço (merecido), em uma sociedade patriarcal, e os avanços alcançados ao longo de décadas de muita luta no campo político, econômico e social.
A cada dia a distância entre os sexos, masculino e feminino, vem sendo minimizada. Esta afirmação pode ser facilmente confirmada quando observamos as estatísticas: aumentou o número das chefes de família, o nível de escolaridade e a ocupação no mercado de trabalho, diminuindo também a diferença salarial entre os gêneros.
A Polícia Militar, como não poderia deixar de ser, está inserida nesse processo. A Companhia de Polícia Feminina foi criada através da Lei nº 5.501, de 05 de agosto de 1986. Em 28 de fevereiro de 1987, foram incluídas as primeiras policiais na Corporação, as Cadetes Angélica e Tereza, Oficiais formadas na Academia de Paudalho, em Pernambuco. No dia 11 de setembro de 1990 teve início a primeira turma de soldados, composta exclusivamente por mulheres, formadas no nosso Estado.
Ao longo desses 26 anos em que as mulheres passaram a fazer, diretamente, parte da história da Polícia Militar do Rio Grande do Norte a Instituição cresceu bastante e passou por mudanças significativas, sendo nossas guerreiras protagonistas de todas as essas realizações. Hoje as militares são uma grata realidade na PMRN, ocupando seu espaço, da Soldado mais moderna a Tenente Coronel mais antiga.
FONTE: http://cmtgeralpmrn.com/